Bordados à mão
Reúno meus retalhos
Com cores fortes e vibrantes,
Tons alegres, contagiantes
Contrastam com outros tons,
Quase ausentes de cor
Por vezes impossíveis de bordar
Exigindo da agulha e linha
Pontos profundos
Que sangram os dedos
Feridas que se curam
Por linhas multicores
Que deslizam pelo tecido
Quase sem esforço
Alinhavo os retalhos
Costuro e descosturo
Mesclado todas as cores
Não arremato a colcha,
Vou bordando novos retalhos...
(Michele Michel)
Novamente alvejada,por flexas invisíveis e certeiras,que me prendem mais a cada dia e que me dão a certeza de que é possível e real viver de amor!
ResponderExcluirSabe o que me lembrou Michele, não sei se gosta mas a poesia da eterna Cora Coralina, simples, sofisticada, sensível e impecável,mil bjs para vcs! Renata
ResponderExcluirLinda Michele...sabe quem me lembrou? A eterna Cora Coralina...uma prosa sensível, límpida, simples ao mesmo tempo que sofisticada, gostosa como colcha de retalhos feita pela avó ou beijo de mãe, brigadeiro na panela...uma delícia,bjs para vcs, Renata.
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