6 de outubro de 2009

HOMENAJE A MERCEDES SOSA

Meu mundo musical está ficando cada vez mais esvaziado de ídolos. Isso é o que dá ser admirador de gente que está chegando, ou até passando, da terceira idade. Esta magnífica artista fez parte da minha infância-adolescência “gracias” aos LP’s que meus pais tinham em casa. Foram eles que tiveram a iniciativa de me levar a um show dela no extinto Hotel Nacional, em São Conrado lá pelos idos de 1982. Foi neste show que eu, com apenas 14 anos de idade, descobri que precisava usar óculos. Ficamos numa fila muito afastada do palco e então percebi que alguma coisa não estava muito bem. A imagem estava um pouco sem definição. Peguei os óculos do meu pai e pronto... ficou tudo nítido! Combinamos que a cada música um de nós usaria os óculos e foi assim por todo o show. Essas lembranças me acompanham até hoje (assim como os óculos) e a voz de Mercedes Sosa é, por todos esses motivos, parte essencial da minha memória afetiva. Duerme Negrita...

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